quinta-feira, junho 07, 2012

Vibras tu!

Venhas tu, ó alude
Corra a mim
Ajas com turpitude,
ser ignóbil!
Desatina-me, alucina-me!
Sua baixeza é vistosa!

Sou fidedigno, tanto quanto um corpúsculo.
Não crês? Olhe meu revérbero!
Mais forte que um relâmpago. Vistes?

Confiai-vos nas ilusões. Tão utópicas!
Igual ao meu glossário. Tão falso.
Tudo falso. Sorrisos, tudo.
Predomina a aleivosia.

Aproveito-me de um tanto de tempo
e de um dicionário.
Ao menos não sou tão falso: reconheço.
Ao menos não é inútil: evoluo.

Minh’alma é forte como uma pena.
Não obstante facilmente carregável,
dificilmente decomponível.

Vibras tu! Confessei.

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